O Distrito Federal está próximo de chegar a 271 quilômetros de vias duplicadas, com obras concluídas e em andamento, o que significa na prática mais fluidez ao trânsito e, principalmente, segurança. O número corresponde às vias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF).
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) duplicou cerca de 35 km de pistas, marca que era de 236,20 km até então. As novas pistas se concentram principalmente na região leste da capital, a exemplo do Jardim Botânico, Tororó, São Sebastião e Itapoã, mas também abrangem a região oeste, entre Taguatinga e Brazlândia. Juntas, as obras beneficiam mais de 140 mil motoristas diariamente, que deixaram de circular em pistas de mão dupla, onde o risco de acidentes frontais é maior. Já os 35 km de vias duplicadas equivalem, por exemplo, à distância da Rodoviária do Plano Piloto até a cidade de Sol Nascente/Pôr do Sol.
“Essa região leste do DF, no Jardim Botânico e no Tororó, tem um grande avanço populacional, o que aumenta o trânsito e o risco de acidentes. Então, essas duplicações trazem segurança e acabam com o risco de colisão frontal”Cristiano Cavalcante, superintendente de Obras do DER-DF
O maior serviço em andamento é a duplicação da DF-140, entre o Jardim Botânico e São Sebastião, onde 8 km dos 14,8 km da obra já foram liberados. No local, passam 20 mil motoristas todos os dias. Um trabalho que recebeu R$ 20,4 milhões de investimento.
Também nesta região, o GDF entregou nesta semana a duplicação de um trecho de 5,2 km da DF-001, na região onde estão localizados condomínios do Jardim Botânico, a exemplo do Ville de Montagne. Essa pista faz a ligação entre a Estrada Parque Juscelino Kubitschek (DF-027), na descida da Ponte JK, até a Estrada Parque Dom Bosco (DF-025), rodovia que margeia todo o Lago Sul. A obra teve investimento de R$ 16 milhões do governo e melhorou as condições para 50 mil motoristas que circulam por ali todos os dias.
“Essa região leste do DF, no Jardim Botânico e no Tororó, tem um grande avanço populacional, o que aumenta o trânsito e o risco de acidentes. Então, essas duplicações trazem segurança e acabam com o risco de colisão frontal”, explica o superintendente de Obras do DER-DF, Cristiano Cavalcante.
Segundo o gestor, o órgão monitora as regiões do DF onde há mais acidentes ou risco de colisões e fazem os projetos de duplicação. “São vidas que estamos salvando, cada duplicação significa inúmeras vidas que salvamos e também damos qualidade de vida à população”, acrescenta Cristiano Cavalcante.
Além dessas obras, o GDF duplicou 8,3 km da DF-001 na ligação entre Taguatinga e Brazlândia, em frente ao Assentamento 26 de Setembro, por onde circulam 30 mil motoristas diariamente. O local ganhou barreiras de contenção, as chamadas barreiras New Jersey, além de sinalização e passagens de fauna. Para tanto, investiu cerca de R$ 12,4 milhões.
Outra grande obra foi feita na DF-250, na região do Itapoã, onde foram duplicados 6 km de pista. Um trabalho de R$ 12,2 milhões para atender 40 mil motoristas. A duplicação vai do Núcleo Rural de Sobradinho dos Melos, que fica no Paranoá, até o Balão do Itapoã/Paranoá, onde o governo constrói atualmente um viaduto. Além das citadas, o DER-DF duplicou um trecho de 0,2 km da pista marginal da Epia, sentido Sobradinho, fazendo uma nova saída na região do Cruzeiro.
Junto a todas essas duplicações, o DER-DF também constrói ciclovias. Somando as obras citadas, o montante chega a cerca de 30 km. Segundo o órgão, toda implantação de via é acompanhada de uma malha cicloviária, colaborando na mobilidade da região.
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