Com o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho ao longo dos anos, cresceu também a necessidade de políticas de inserção feminina também em cargos executivos. Segundo a iniciativa do Pacto Global da ONU Brasil e ONU Mulheres: Movimento Elas Lideram 2030, o objetivo é que até 2030 as mulheres ocupem 30% dos postos de alta gestão das empresas. Mas ainda há muitos espaços a desbravar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em 2019, apenas 37,4% dos cargos gerenciais eram ocupados por mulheres no país. A diferença cresce por faixa etária, indo de 43,1% de mulheres em cargos de chefia no grupo até 29 anos de idade até 31,8% no grupo de 60 anos ou mais. E, segundo Informativo de Estatísticas do IBGE de 2019, as mulheres nestas posições recebiam 61,9% e 63,9% da renda de homens nos mesmos postos.
Ao olhar especificamente para a participação das mulheres em posições de liderança em bancos e agências de supervisão bancária em todo o mundo, estudo de 2017, do Fundo Monetário Internacional (FMI), revelou que as mulheres ocupavam menos de 2% dos cargos de CEOs de bancos e menos de 20% dos assentos no conselho em mais de 80% dos bancos.
Nessa busca por definir novas referências e ampliar a diversidade entre seus colaboradores, além de reforçar sua política de inclusão e promoção da maior participação de mulheres em posições de comando, o Banco Daycoval chega ao 8 de março de 2023 com uma base equilibrada de trabalhadores. Do total de 3.431 funcionários do grupo, 1706 são mulheres e 1725 homens. Esse equilíbrio reflete a aposta do grupo em um futuro com representação de gênero mais equilibrada no mercado de trabalho.
Elas são economistas, analistas de finanças, técnicas, líderes de times, supervisoras, coordenadoras e assessoras. Estão em todos os cargos e em todas as posições na hierarquia do banco. No board da diretoria, o Daycoval conta com três mulheres e outras nove são superintendentes. Há, ainda, 23 gerentes-gerais e 33 gerentes, 79 coordenadoras e supervisoras e 24 líderes de equipe. Ainda há bastante espaço para crescer, entre as 580 posições de liderança do banco, 30% deles, ou 174, são ocupadas por mulheres atualmente.
“Acreditamos fortemente na diversidade. Não há como crescer e se destacar no mercado, sem tomar ações para uma evolução no tema. Por isso, nada mais natural do que termos uma base de colaboradores equilibrada e diversa, temos a meta de ampliar cada vez mais a presença das mulheres nos postos de liderança”, disse Carla Zeitune, diretora de Recursos Humanos do Banco Daycoval.
Zeitune explica que uma das áreas com maior crescimento da presença de mulheres é a de TI. Entre as 68 posições de chefia de equipes do setor de TI do Daycoval, 15 delas são ocupadas por mulheres. Um aumento de representatividade importante, pois esse é um setor onde a presença feminina ainda é pequena, como mostram os dados do estudo de novembro de 2022 da Revelo, empresa especializada em transformação digital, segundo o qual 87,7% dos desenvolvedores são homens, enquanto as mulheres ocupam uma fatia de apenas 12,7%.
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