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Curso gratuito para cuidador capacita brasileiros e refugiados no Rio

Inscrições são gratuitas e terminam nesta quinta-feira

18/04/2023 14h20
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Estão abertas até esta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro, as inscrições para um curso gratuito de cuidador, voltado para moradores da cidade, incluindo refugiados. Oferecido pela Eletrobras Furnas, em parceria com o Centro Brasileiro de Cooperação Intercâmbio de Serviços Sociais, o curso visa desenvolver habilidades e qualificações técnicas para o atendimento humanizado e especializado no cuidado com pessoas idosas, público infanto-juvenil e pessoas com deficiência que apresentam limitações.

A capacitação inclui o ensino de técnicas apropriadas para dar banho, trocar a roupa de doentes acamados e pessoas recém-operadas e auxiliar na alimentação e na higiene bucal. 

A expectativa de Furnas é que o curso sirva como opção para ingresso dos alunos no mercado de trabalho, bem como para o empoderamento dos participantes, propiciando melhoria das condições de vida da população, além do aprimoramento profissional com formação especializada.

Para se inscrever, é preciso ter feito o ensino fundamental e idade acima de 18 anos. As inscrições devem ser feitas neste link . Já participaram da capacitação mais de 4.100  pessoas.

Com carga horária de 160 horas, as aulas serão dadas de 2 de maio a 29 de junho, às terças e quintas-feiras, das 8h às 12h, e em uma quarta-feira no mês de junho. O curso será realizado no bairro do Méier, zona norte do Rio, próximo da estação de trem.

Os alunos que concluírem o curso com frequência de 75% receberão certificado profissional.

Profissão em alta

Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho, de 2007 a 2017, o número de cuidadores regularmente empregados subiu de 5.263 para 34.051, com crescimento de 547% em uma década.

Furnas destaca que o o aumento de profissionais e a evidência adquirida pelo setor devem-se ao envelhecimento da população brasileira e à atenção aos pacientes que tiveram covid-19. 

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

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