O senador Izalci Lucas (PL-DF) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (22), a gestão da rede pública de saúde do Distrito Federal. O parlamentar ressaltou que não existe uma política de Estado de médio e longo prazo e pontuou que a política de governo muda a cada quatro anos, de acordo com o resultado das eleições. Izalci também ressaltou a importância de informatizar os sistemas do governo.
— Nós temos a saúde com muito recurso até, mas não tem controle de nada. Como pode, gente? [...] Quando você não tem planejamento e gasta de qualquer jeito, não tem controle, o resultado é esse mesmo. Falta médico, falta medicamento, falta equipamento, falta tudo. [...] E você pega uma saúde, como a da capital da República, que sequer tem controle de estoque de medicamento, não tem controle de nada. Você chega ao hospital e esse hospital não tem informação alguma das atividades de outro posto de saúde ou de outro hospital, porque não há integração alguma, não há comunicação.
Izalci afirmou que três crianças morreram, em um mês, por falta de atendimento e negligência na rede pública. O senador também destacou que 365 pessoas já morreram de dengue no DF em 2024.
— Todo mundo sabia que, nesse período agora de janeiro e fevereiro, a dengue ia acontecer. O que fizeram lá em setembro e outubro? Nada. Está aí, as pessoas não conseguem nem UTI. Quantos morreram e não foram para os jornais? Centenas, milhares de pessoas morreram neste país por falta de UTI, por falta de atendimento. [...] É triste você ver três crianças mortas por falta de atendimento. Teve uma que ficou 12 horas esperando uma ambulância. Quando chegou ao hospital para ir para a UTI, não aguentou, morreu.
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