Os helicópteros Águia da PM continuam auxiliando o transporte das vítimas dos temporais no Rio Grande do Sul. Na segunda-feira (13), dois idosos foram removidos para receber atendimentos em hospitais do estado.
O primeiro paciente estava internado no hospital de Ivoti e precisava ser transferido para o centro médico de Camaquã, onde possuía os recursos que precisava. Ele teve um AVC e foi diagnosticado com um quadro de infecção generalizada.
Como não era possível o deslocamento ser feito por meio terrestre devido às interdições e desvios nas estradas, o transporte foi realizado pelo helicóptero Águia 33 da PM, que funciona como uma “UTI aérea”. O trajeto levou 54 minutos.
“As condições climáticas impediram que o voo chegasse direto à cidade. Foi realizada uma parada em Sentinela do Sul, onde o paciente foi levado em uma ambulância até o hospital. É estimado que o uso da aeronave economizou cerca de seis horas no transporte do paciente”, explica o capitão Bruno de Aguiar, do Comando de Aviação da PM. O percurso da ambulância até o centro médico levou em torno de 25 minutos.
Remoção de paciente com medicação controlada
Um outro idoso que fazia uso de medicação controlada foi transferido até o hospital de campanha em Porto Alegre. A vítima era morador da cidade de Triunfo, que ficou ilhada pelas fortes chuvas na região.
O paciente era diabético e possuía remédios suficientes apenas para o dia. Além disso, tinha a mobilidade reduzida, sendo necessário ser transportado pelo helicóptero Águia 24 da PM. Na capital, ele recebeu todo o suporte necessário para o tratamento da doença.
Balanço
Até a noite de segunda-feira, a Polícia Militar de São Paulo, em conjunto com o Corpo de Bombeiros e o Comando de Aviação, resgatou 1.086 pessoas e 209 animais no Rio Grande do Sul em 13 dias de operação.
As forças de atuação receberam na última quarta-feira (8) o reforço de 46 policiais ambientais, totalizando 100 militares paulistas em missão no sul.
Três helicópteros Águia, um avião King Air, 21 viaturas, 16 embarcações, dois caminhões de logística e dois cães farejadores também foram deslocados de São Paulo até o sul do país para auxiliar nos resgates.
Na segunda-feira, a 1ª equipe de Bombeiros retornou a São Paulo e descreveu a experiência: “Nunca vi um cenário tão catastrófico em 19 anos de carreira”, relatou um dos sargentos.
De acordo com o último balanço da Defesa Civil do RS, divulgado ao meio-dia de terça-feira (14), o estado tem 148 mortos e 124 desaparecidos em decorrência das chuvas.
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