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Leila aponta situação crítica na saúde no Distrito Federal

A senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou, em pronunciamento na terça-feira (19), a crise da saúde pública no Distrito Federal. Ela afirmou que o c...

20/03/2024 11h38
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Senado
 - Foto: Roque de Sá/Agência Senado
- Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A senadora Leila Barros (PDT-DF) destacou, em pronunciamento na terça-feira (19), a crise da saúde pública no Distrito Federal. Ela afirmou que o cenário é "alarmante" e ressaltou o sofrimento da população local devido à falta de atendimento adequado e à negligência das autoridades.

— A crise na saúde pública do Distrito Federal é uma ferida que está aberta e que não pode ser ignorada. Que fique claro que não se trata de crise em decorrência do surto de dengue que a cidade enfrenta, afinal as filas intermináveis de pacientes cardíacos e a total desassistência às crianças do DF já se arrastam há muito tempo e não podem apenas ser atribuídas à epidemia de dengue — afirmou.

A senadora apontou a escassez de médicos no sistema de saúde pública como um dos principais motivos para essa crise, o que, para ela, é contraditório em um local com a maior proporção de médicos no país. Leila enfatizou a redução significativa no número desses profissionais, principalmente nas áreas de clínica médica, pediatria e cardiologia, e observou que o problema impacta diretamente a qualidade de vida da população.

— Essa situação catastrófica contribui para a saturação dos serviços de emergência nos hospitais, unidades de pronto atendimento e no Samu, e a consequência inevitável é o aumento do adoecimento em serviço e, tragicamente, e é o que a gente vem assistindo, os conflitos em ambientes hospitalares, que vêm crescendo diariamente, entre servidores e pacientes. O [Governo do Distrito Federal] GDF precisa assumir a sua responsabilidade e adotar medidas imediatas e eficazes para reverter esse cenário. O descaso com a saúde da nossa população é uma violação dos mais básicos direitos humanos. Não é possível que a negligência e a falta de ação continuem a custar vidas — declarou.

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