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Kajuru pede aplauso a jovem conselheiro do Unicef com síndrome do Down

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (27), ter solicitado para que fique nos Anais do Senado voto aplauso ...

27/02/2024 16h00
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Senado
 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) informou, em pronunciamento nesta terça-feira (27), ter solicitado para que fique nos Anais do Senado voto aplauso ao goiano João Vitor de Paiva Bittencourt, de 22 anos, que foi o primeiro conselheiro jovem com síndrome de Down no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o parlamentar, o jovem contribuiu decisivamente para o avanço da inclusão social no Brasil.

— João Vitor levou propostas e o olhar diferenciado das pessoas com deficiência para debates na instituição. Recebeu elogios pela participação, agora renovada, reconhecimento também merecido que não chega a causar nenhuma surpresa para Goiás e o Brasil, e, com centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, JV de Paiva ganhou notoriedade como ativista pela inclusão e tornou-se a principal referência da síndrome de Down, ao defender, em palestras, o combate ao capacitismo, como é chamado o preconceito contra as pessoas com deficiência.

O senador destacou que o trabalho do jovem pela desconstrução do preconceito, pela ampliação da representatividade e por mais empoderamento de pessoas com deficiência é reconhecido em todo o Brasil. Segundo Kajuru, o Instituto Mano Down o elegeu, em 2023, como um dos cinco mais importantes influenciadores com deficiência no Brasil, tendo recebido uma homenagem no Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência na Câmara dos Deputados.

— Atuante, participativo, incansável, JV de Paiva nos mostra, em seu riquíssimo dia a dia, como não faz nenhum sentido discriminar pessoas com deficiência. A presença desse jovem de 22 anos no Conselho de Jovens da Unicef é mais do que justa e merece aplausos, assim como o Fundo das Nações Unidas no Brasil, por seu espaço criado para que jovens e adolescentes possam atuar livres de discriminações como o etarismo, o racismo, o classicismo, o machismo, o classismo, a LGBTfobia, a xenofobia e o capacitismo.

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