Imagine poder levar a família para fazer uma refeição saudável e balanceada, com a quantidade correta de proteínas, carboidratos, vegetais, suco e sobremesa, ao custo total de R$ 1. É isso que o cidadão encontra nos 15 restaurantes comunitários do Distrito Federal.
As unidades estão instaladas nas regiões de maior vulnerabilidade social. Esses refeitórios funcionam para que famílias de baixa renda ou em situação de insegurança alimentar e nutricional tenham acesso a uma alimentação saborosa e nutritiva a preço acessível.
Para reforçar que as refeições servidas nos restaurantes comunitários, além de baratas, garantem a segurança alimentar e nutricional à população mais vulnerável, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) lançou a campanha “Não é só preço. É valor!” , cujo slogan dá ideia da abrangência do serviço.
“Os restaurantes são, hoje, espaços de convivência”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Há famílias que almoçam juntas nas unidades, mães que levam os filhos para almoçar antes ou depois de ir para a escola, há frequentadores que se conhecem porque se encontram nos restaurantes. Não é só preço, é o valor nutricional, porque estamos falando de uma refeição balanceada, e o valor afetivo de poder consumir uma refeição de qualidade, como aquelas preparadas em casa.”
Acompanhamento
Morador do Sol Nascente/Pôr do Sol, onde foi aberto o mais novo restaurante, o comerciante Josué Rodolfo de Queiroz, 45, almoça diariamente na nova unidade. “É uma refeição de qualidade, principalmente para essa região, que tem pessoas com renda mais baixa – o preço acessível de R$ 1 tem ajudado muitas pessoas”, comemora. “Muita gente trabalha aqui perto e precisava de um lugar como esse”.
“Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato”Noemi Tavares, da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes
O cuidado vai além da elaboração do cardápio. Nutricionistas da Sedes monitoram a higiene, o preparo das refeições, o acondicionamento dos mantimentos e a quantidade de comida que vai no prato do usuário, de forma a garantir que o cidadão receba os nutrientes necessários para ter uma boa saúde.
“Mensalmente, é realizada uma reunião de cardápio com as nutricionistas da Sedes e das empresas terceirizadas”, explica a assessora da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Noemi Tavares. “Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato. Intercalamos o feijão preto com o carioca. Nas guarnições, utilizamos uma vasta variedade de verduras e combinações para fazer pratos atrativos e coloridos, com uma média de duas mil calorias por prato, além da sobremesa e do suco.”
Troca de informações
Os restaurantes comunitários também realizam ações mensais de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para orientar os consumidores a adotarem hábitos saudáveis em casa, quando forem preparar as refeições para as famílias.
“Utilizar o restaurante com meio para dissipar informações corretas e tão importantes afeta na promoção da saúde, na qualidade de vida, porque as pessoas consomem em casa, fazem compras; com essas informações, elas terão o mínimo de conhecimento sobre o tema que está sendo trabalhado ali, o que já influencia na mudança de hábitos de vida”, detalha Noemi.
Além do almoço, todas as unidades terão em breve as três refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar, de domingo a domingo. Tudo ao custo total de R$ 2, com a refeição matinal e noturna a R$ 0,50 cada, além do almoço a R$ 1. A medida já é realidade nos restaurantes comunitários do Recanto das Emas, Planaltina e na nova unidade do Sol Nascente/Pôr do Sol, inaugurada em agosto.
Assista ao primeiro vídeo da campanha da Sedes.
*Com informações da Sedes
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