O mercado de Inteligência Artificial deverá alcançar um crescimento expressivo de 35% até 2025, impulsionado pelo salto de desenvolvimento proporcionado pela IA Generativa, segundo dados da Statista. Esse crescimento impacta diretamente a área de Cibersegurança, positivamente: estima-se que o mercado global alcance crescimento de 24,5% anuais até 2028, segundo estudo da Research and Marketers.
Ao mesmo tempo, muitos especialistas também debatem como isso pode trazer implicações mais graves para a segurança cibernética, como a possibilidade de expansão, por exemplo, do Ransomware as a Service, algo que já era possível antes, mas é facilitado neste contexto. É algo que as lideranças precisam estar atentas e entender mais sobre o que está em jogo.
A difusão de uma inovação disruptiva, como a IA Generativa, demanda análises para distinguir riscos e desafios. Diante desse cenário, especialistas em IA e CEOs de Big Techs assinaram um manifesto pedindo uma pausa no desenvolvimento por, pelo menos, 6 meses, para ser possível, com certo distanciamento, analisar o que está em jogo.
Estavam entre os signatários: Elon Musk (responsável pela Tesla), Yoshua Bengio (pioneiro em desenvolvimento de IA), Steve Wozniak (cofundador da Apple), Tristan Harris e Aza Raskin (co fundadores do Center for Human Technology), Emad Mostaque (CEO da Estabilidade AI), entre outros.
Alguns deles, inclusive, formaram o Frontier Model Forum: um espaço para que as lideranças na criação desse modelo possam discutir formas éticas e responsáveis de dar os próximos passos. Compõem o fórum a OpenAI, Google, Microsoft e Anthropic).
O Open Web Application Security Project (OWASP), a organização dedicada para discussões sobre cibersegurança, desenvolveu o OWASP AI Security and Privacy Guide, definindo os principais riscos envolvidos que devem ter a atenção das lideranças:
IA e Segurança da Informação enfrentam desafios para futuro
O OWASP alerta sobre os desafios com privacidade, ética, viés algorítmico, transparência, direito do usuário sobre os dados tratados por IA, precisão de análise e legalidade. Além disso, é possível incluir:
É essencial ter cautela ao tomar decisões baseadas em IA sem supervisão humana com ferramentas não-transparentes. Isso porque não é possível identificar os vieses presentes nos processos realizados por essas plataformas.
Ney Lopez, Senior Consultant for Data Security, Protection and Privacy na Century Data, ressalta: “Para garantir uma implementação bem-sucedida e segura da IA na segurança, é essencial abordar os desafios mencionados e garantir que a tecnologia seja usada de forma ética, transparente e em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis”.
Surgem novas tendências com a união da IA e Segurança da Informação
Além dos riscos e desafios, a IA tem um grande potencial na área de Segurança, como reforça Ney: “[Ela] tem o potencial de revolucionar a segurança da informação, permitindo que as organizações enfrentem ameaças cibernéticas de maneira mais eficiente e eficaz”.
Essa incorporação proporcionará o próximo nível de plataformas de Segurança da Informação, facilitando detecção de problemas, corrigindo vulnerabilidades e automatizando respostas aos incidentes. Isso ajuda a reduzir chances de falhas humanas.
Contudo, para isso, o trabalho conjunto para identificar e superar os desafios será fundamental nesse contexto revolucionário: “A colaboração contínua entre especialistas em segurança, profissionais de IA e formuladores de políticas será fundamental para enfrentar esses desafios e construir um futuro mais seguro e resiliente em relação à segurança da informação”, alerta o especialista, reforçando a necessidade da atualização com experts da área, para a adoção dessas inovações de forma segura.
Para mais informações sobre Cibersegurança, basta acessar: https://centurydata.com.br/blog/
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