O Distrito Federal contará com um grupo de trabalho focado em mulheres com algum tipo de deficiência, além das mães de cidadãos PcDs. Isso será possível porque as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD) e da Mulher (SMDF) firmaram uma parceria com objetivo de criar um programa de inclusão para esse público.
A Portaria Conjunta nº 05/2023, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (25), formaliza o trabalho conjunto das duas pastas. “Esta ação pretende abranger diversos tipos de ações voltadas às mães e mulheres com deficiência e proporcionar ideias que tragam soluções aos diversos desafios que existem no Distrito Federal”, diz o texto do DODF.
O novo grupo de trabalho será composto por três membros titulares e três suplentes de cada secretaria. Outros órgãos e entidades da administração pública poderão, no futuro, participar do GT, que se reunirá mensalmente.
De acordo com o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos, a ideia da parceria é “cuidar de quem cuida”. “Em boa parte das formações familiares, são as mulheres quem se dedicam aos cuidados com os filhos, o que se intensifica quando há uma deficiência envolvida. São elas quem levam em consultas, nas escolas, entre outras coisas e esquecem de si mesmas”, lista o secretário.
“Nada mais justo do que, enquanto governo, oferecer uma rede de apoio e políticas públicas que atendam às necessidades dessas mulheres”, diz Flávio Santos.
Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a criação do grupo é um passo importante para a promoção da igualdade de oportunidades e promoção de valores inclusivos. “Ao criar um ambiente no qual mulheres com deficiência e mães de pessoas com deficiência possam prosperar, estamos construindo uma sociedade mais inclusiva, justa e capacitada, que valoriza cada indivíduo independentemente de suas circunstâncias”, diz a gestora.
“Contribuir para a criação de políticas públicas voltadas a esse grupo demonstra o compromisso do nosso governo com a promoção dos direitos humanos e a eliminação de barreiras que limitem o acesso dessas mulheres a oportunidades educacionais, profissionais e de desenvolvimento pessoal”, complementa Giselle.
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