Atendendo a pedido feito pelo senador Paulo Paim (PT-RS), nesta quarta-feira (16) em Plenário, o Senado vai encaminhar voto de pesar pela morte da atriz Léa Garcia ( RQS 728/2023 ). A atriz morreu nessa terça-feira (15), aos 90 anos, de infarto. Ela estava em Gramado (RS), onde seria homenageada com o troféu Oscarito, por sua carreira artística, dentro do festival de cinema que leva o nome da cidade.
Paim exaltou a carreira da atriz como diva do teatro negro brasileiro. Ele citou sua intensa participação no teatro, na televisão e no cinema, vencendo barreiras e conquistando prêmios. Segundo informou o senador, Léa Garcia foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, na França, em 1957, por sua participação no filme Orfeu Negro. Ela também venceu quatro troféus Kikitos, do Festival de Gramado
Léa Garcia nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 11 de março de 1933. Desde jovem, manifestou desejo de seguir carreira artística. Ela foi casada com o ativista e senador Abdias do Nascimento (1914-2011), com quem teve dois filhos. A atriz teve grande destaque com a personagem Rosa, na novela Escrava Isaura, exibida pela TV Globo na década de 1970.
— Léa era uma companheira de causas nobres e boas lutas, contra toda forma de discriminação e racismo, era uma lutadora pelos direitos humanos e pela vida — afirmou Paim.
Na presidência da sessão, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) disse que a homenagem é “justíssima” para “uma grande atriz”. Como vice-presidente, ele informou que serão encaminhadas condolências à família em nome do Senado e que o voto será registrado nos anais da Casa.
Mín. 21° Máx. 31°
Mín. 21° Máx. 33°
Chuvas esparsasMín. 21° Máx. 31°
Chuva