O Congresso Nacional fará sessão solene na sexta-feira (18) para comemorar o Dia do Maçom. A homenagem foi requerida pelos senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Izalci Lucas (PSDB-DF) e pelo deputado federal General Girão (PL-RN). A sessão começa às 10h no Plenário do Senado.
Em agosto de 2019, o então vice-presidente da República Hamilton Mourão participou de homenagem à maçonaria em sessão do Congresso .
De acordo com pesquisas históricas, a origem da Maçonaria data de 1.175, quando pedreiros ingleses organizaram-se em uma sociedade no intuito de guardar em segredo a forma das construções góticas de igrejas e catedrais.
Em 1717, foi fundada em Londres a primeira loja maçônica, que tinha como finalidade espalhar o deísmo, doutrina que considera a razão como a única via capaz de assegurar a existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. Em 1723, foi promulgada a primeira Constituição Maçônica, elaborada pelo reverendo anglicano James Anderson com o objetivo de unir os homens sem distinção religiosa.
Segundo historiadores, a partir da aceitação de ateus pelo Grande Oriente de França ocorreu o grande cisma da maçonaria, nascendo, então, as duas primeiras potências maçônicas no mundo: a francesa e a inglesa.
A maçonaria chegou ao Brasil no início do século 19, e as primeiras lojas maçônicas foram formadas por brasileiros que voltavam da Europa. Foi criado, nessa época, o Grande Oriente do Brasil (GOB), reconhecido pelo Grande Oriente da França.
O dia 20 de agosto é a data de celebração da maçonaria brasileira porque foi o momento da fundação do GOB, com a fusão das lojas Esperança, Comércio e Artes, União e Tranquilidade, em 1822. Seu primeiro grão-mestre foi o patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. Além de lutar pela independência do país, a ordem maçônica defendeu a abolição da escravatura e a proclamação da República.
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