A cerimônia de formatura de reeducandas no curso de jardinagem e paisagismo, nesta semana, levou cidadania a mulheres da Penitenciária Feminina do Distrito Federal. O curso foi oferecido pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF).
“Essa formatura é um símbolo de esperança e inspiração para todos nós”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania
A formação proporcionou o desenvolvimento de habilidades práticas e conhecimentos teóricos no campo da jardinagem e criação de ambientes paisagísticos para sete mulheres. A carga horária foi de 200 horas. O material necessário para as aulas e as plantas ornamentais foram doados à penitenciária. As participantes aprenderam técnicas de plantio, cuidado com plantas, design paisagístico e manutenção de áreas verdes.
“A ressocialização é possível e investir em educação e qualificação é mostrar possibilidades para um futuro inclusivo. Essa formatura é um símbolo de esperança e inspiração para todos nós”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
“Este momento é uma prova concreta de que transformação se faz com oportunidades”Deuselita Martins, diretora da Funap
A ação foi financiada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF), por meio de uma parceria com a Funap para oferta de cursos profissionalizantes a reeducandos do Sistema Prisional do Distrito Federal.
A diretora da Funap, Deuselita Martins, expressou otimismo e orgulho das reeducandas que completaram o curso. “Este momento é uma prova concreta de que transformação se faz com oportunidades. Por meio do comprometimento das reeducandas e do apoio de parceiros e de toda a equipe de servidores da Penitenciária Feminina do DF, estamos investindo na construção de um futuro mais promissor para essas mulheres”, avalia.
Inclusão
Funap tem como missão contribuir para inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional. O órgão busca desenvolver o potencial dos reeducandos como indivíduos, cidadãos e profissionais, garantindo que o sentenciado possa, durante o cumprimento da pena, adquirir qualificação da sua mão de obra para reinserção no mercado de trabalho e, consequentemente, possibilitar a quebra do ciclo criminal.
*Com informações da Sejus
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