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GDF aperta o cerco contra fraudadores de cartões de transporte
Três homens foram presos com documentos que eram usados em golpes na Rodoviária do Plano Piloto
14/07/2023 15h10
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Brasília
Agência Brasília

Três homens foram presos em flagrante, nesta quinta-feira (13), por venda ilegal de passagens na Rodoviária do Plano Piloto. As prisões foram feitas por policiais do Batalhão dos Poderes da Polícia Militar (PMDF) e auditores da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Os homens foram conduzidos para a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF/PCDF), onde foram autuados por crime de estelionato contra a administração pública.

Com eles, os policiais e auditores encontraram cinco cartões do transporte público coletivo. A ação é parte da segunda fase da Operação Cartão Vermelho. O GDF está apertando o cerco contra os fraudadores. Na primeira fase da operação, em 28 de junho, três homens foram presos com cerca de 40 cartões que eram usados nas fraudes.

Documentos falsos eram usados em fraudes na Rodoviária do Plano Piloto | Foto: Semob/ Divulgação

Os cartões utilizados na venda ilegal de acesso ao transporte público foram identificados durante auditoria do BRB Mobilidade no Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Os auditores da Subsecretaria de Fiscalização da Semob (Sufisa) fizeram o rastreamento das movimentações dos cartões até localizar os fraudadores. A operação foi considerada de grande êxito, pois os auditores acreditam que prenderam um dos “gerentes” da fraude.

“Entraremos agora na terceira fase da operação, que é a identificação dos usuários que fornecem os cartões para a quadrilha e o bloqueio sistemático dos cartões identificados pelo sistema de inteligência da Semob como relacionados à venda irregular de bilhetes”, explicou o subsecretário da Sufisa, Junio Celso Nicola.

A fraude dos cartões de transporte acontece principalmente com a venda do direito de integração. O fraudador utiliza o cartão para pagar a passagem de outra pessoa, de quem recebe o valor aproximado de uma passagem. Como a integração dá direito a dois embarques subsequentes, o fraudador fica com o lucro da venda dessas duas passagens, por cerca de R$ 5 cada.

De acordo com a Sufisa, os auditores continuam analisando o Sistema de Bilhetagem Automática do transporte público coletivo do DF para identificar novos tipos de fraude. A Operação Cartão Vermelho será contínua, com ações de prisão dos fraudadores em outros terminais rodoviários.

*Com informações da Semob