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Cemitérios verticais: os mitos e verdades
No Brasil e no mundo, os cemitérios verticais são cada vez mais comuns. Nesse modelo, os caixões são armazenados em gavetas suspensas, como se foss...
27/04/2023 17h36
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Dino

No Brasil e no mundo, os cemitérios verticais são cada vez mais comuns. Nesse modelo, os caixões são armazenados em gavetas suspensas, como se fossem edifícios. Especialistas acreditam que essa alternativa é mais sustentável, tendo em vista que otimiza o espaço e reduz a emissão de substâncias tóxicas provenientes do processo de decomposição, diferente do que ocorre quando os caixões são enterrados no solo.

Trata-se de uma opção diferente dos cemitérios tradicionais, pensada para minimizar o impacto ambiental e reduzir custos. A seguir alguns mitos e verdades sobre os cemitérios verticais.

Verdade: cemitérios verticais são uma solução para a falta de espaço em áreas urbanas. Eles permitem a construção de estruturas que empilham sepulturas e maximizam a utilização do espaço disponível.

Mito: cemitérios verticais podem aparentar menos respeitosos e simbólicos do que os tradicionais. Embora o estilo arquitetônico possa variar, muitos cemitérios verticais são projetados para transmitir uma sensação de serenidade e contemplação.

Verdade: cemitérios verticais são mais ecológicos do que os tradicionais. Eles usam menos recursos naturais, como terra e água, e geralmente exigem menos manutenção.

Mito: cemitérios verticais são mais caros. Embora isso possa variar dependendo da localização e das opções de sepultamento, muitas vezes os cemitérios verticais podem ser mais acessíveis do que os tradicionais, principalmente por aproveitar melhor o espaço e reduzir o custo de manutenção.

Verdade: cemitérios verticais podem ser uma opção conveniente e acessível para muitas pessoas. Eles podem permitir que várias pessoas tenham seus restos mortais em um único edifício, o que facilita a visita dos parentes e amigos.

No final, a escolha entre um cemitério vertical e um tradicional dependerá das preferências pessoais de cada um, além das necessidades e recursos disponíveis.

 

Por João Paulo Magalhães