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Kajuru celebra derrota da extrema-direita nas eleições na França
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comemorou, em pronunciamento nesta terça-feira (9), a derrota da extrema-direita no segundo turno das eleições parl...
09/07/2024 16h28
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comemorou, em pronunciamento nesta terça-feira (9), a derrota da extrema-direita no segundo turno das eleições parlamentares na França, ocorrido no último domingo (7). O senador elogiou a estratégia do voto útil, que uniu legendas da extrema-esquerda à centro-direita, resultando em um comparecimento eleitoral recorde de quase 70%.

— A chamada frente republicana não impediu o crescimento da extrema-direita, que ficou mais forte e segue como ameaça à democracia, mas mostrou aos franceses e aos eleitores de outros países que a extrema-direita pode ser derrotada democraticamente. Os problemas na França, é claro, não desapareceram com o afastamento do risco maior. Será necessário negociar uma aliança entre os vitoriosos. Acredito que os líderes políticos franceses que barraram a extrema-direita saberão se acertar — disse.

O senador também lembrou que a França tem experiência com o regime de coabitação, onde presidente e primeiro-ministro pertencem a partidos adversários. Kajuru citou a situação mais recente vivida pelo país, sob o presidente conservador Jacques Chirac, com o primeiro-ministro socialista Lionel Jospin, de 1997 a 2002.

— Num momento delicado para o mundo, a França pode perfeitamente elaborar um projeto de Estado que considere o real interesse nacional e se coloque acima dos agrupamentos ideológicos. O essencial é criar as condições para o país seguir com estabilidade e se fortalecer para impedir o crescimento de correntes políticas que, vitoriosas, lutarão para corroer as instituições e a democracia. A humanidade, em pleno século 21, não pode ceder espaço aos políticos defensores de ideias medievais. É preciso rechaçar os discursos de ódio e criar barreiras contra os que pregam xenofobia, racismo, sexismo, etarismo, capacitismo, homofobia e a intolerância religiosa — afirmou.