A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) visualiza a quantidade de redações produzidas pelos estudantes da rede e corrigidas pelos seus professores por meio da ferramenta Redação Paulista. Até a última semana de maio, mais de 4,6 milhões de textos já foram produzidos pelos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio e corrigidos pelos docentes. Agora, a Seduc-SP organiza, para o segundo semestre, a primeira Olimpíada Estadual de Redação e a ferramenta Redação Paulista deverá auxiliar a classificação dos “jovens escritores”, que serão premiados com medalhas de ouro, prata ou bronze.
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O número de redações produzidas neste ano já é 41,7% superior aos textos produzidos e corrigidos em todo o segundo semestre do ano passado.
A Olimpíada de Redação tem como objetivo fomentar a escrita dos estudantes e desenvolver as competências e habilidades relacionadas à produção textual e o aprendizado na disciplina de Língua Portuguesa.
“Com a Olimpíada, a secretaria amplia o leque de iniciativas para incentivar a leitura e a escrita dos alunos”, afirma o secretário da Educação, Renato Feder. “Depois do sucesso da Omasp [Olimpíada de Matemática] iniciada neste primeiro semestre, estamos confiantes que essa iniciativa também vai gerar um movimento importante nas escolas e que será aprovada pelos estudantes e toda comunidade escolar”, completou.
A Secretaria da Educação implantou, no ano passado, a ferramenta Redação Paulista para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Desde o fim do ano letivo de 2023, os professores da rede contam com o apoio de uma assistente de correção virtual para auxiliar professores na revisão dos textos da plataforma Redação Paulista, mais um recurso da pasta para aprimorar as habilidades de leitura e escrita dos alunos matriculados nessas duas fases da educação básica.
Assim que sobem seus textos na ferramenta, os alunos contam com o auxílio de um corretor ortográfico e gramatical. Para fazer as mudanças necessárias no texto, eles precisam reescrever, eliminar as falhas e enviar a redação ao professor. Quando o docente recebe o texto, a plataforma aponta automaticamente se foram seguidos os critérios avaliativos obrigatórios, como coerência, argumentação e adesão ao tema. Cada um desses tópicos deve ser validado pelo professor, a quem cabe a palavra final sobre a redação, inclusive a nota.
Na Olimpíada, o processo será semelhante. Inicialmente, os estudantes serão incentivados a criar redações na ferramenta, e a primeira etapa de correção será feita com o apoio da inteligência artificial e confirmação do professor de sala de aula.
Em cada unidade de ensino, 10% dos melhores estudantes serão classificados para a etapa seguinte. Essas redações serão avaliadas por uma banca formada pela Seduc-SP com professores de Língua Portuguesa e Redação. Necessariamente, esses professores deverão ser formados em Letras.
Na etapa seguinte, 5% dos alunos de todas as cidades paulistas com escolas estaduais serão classificados. Por fim, serão premiados com medalhas de ouro, prata e bronze os 5% melhores estudantes de toda a rede.
A implantação da assistente virtual é mais uma das iniciativas da Secretaria da Educação para assegurar que estudantes tenham o aprendizado esperado e estejam preparados, por exemplo, para o vestibular. Para este ano letivo, a Educação aumentou em 60% o tempo destinado à aprendizagem de Língua Portuguesa e em 70% à de Matemática no Ensino Médio.
Além das aulas de Língua Portuguesa, os estudantes têm acesso à disciplina de Redação e Leitura no Ensino Médio. Em Matemática, o incremento acontece com aulas de Educação Financeira para alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio.
Além da Olimpíada de Redação, a secretaria implantou neste ano a primeira Olimpíada de Matemática das Escolas Estaduais de São Paulo (Omasp). Os resultados dessa competição já foram divulgados . Entre este mês de junho e o mês de julho, todas as regiões do estado premiarão 127 mil estudantes com medalhas de ouro, prata e bronze.
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