A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (6), dois estrangeiros em flagrante, na rua Guaianases, no centro de São Paulo, com cem celulares sem procedência, com suspeita de subtração. As investigações revelaram que a dupla movimentou R$ 10 milhões em contas bancárias em um período de cinco anos.
“Eles são considerados os maiores exportadores de aparelhos celulares. Alcançamos o topo da cadeia ilícita com criminosos que compravam celulares roubados e exportavam para outros países”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite , durante a reunião da Comissão da Segurança Pública e Assuntos Penitenciários, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Desde maio do ano passado, o Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), em conjunto com agentes do 3° Distrito Policial, de Campos Elíseos, realiza investigações para combater roubos e furtos de celulares e identificar os assaltantes que agem principalmente no centro da cidade de São Paulo.
Foi possível constatar durante a apuração a existência de um esquema criminoso, articulado por estrangeiros, que adquiriam aparelhos celulares ilícitos e vendiam para diversos Estados. Eles também são suspeitos de exportar os celulares para outros países, a partir do Aeroporto de Guarulhos. Os policiais civis conseguiram estabelecer o vínculo entre os investigados por meio de depósitos bancários na conta dos envolvidos.
A dupla foi identificada e presa nesta quarta-feira (06), durante a segunda fase da operação. Os R$ 10 milhões foram bloqueados pela Justiça com auxílio das investigações.
“Isso é resultado do trabalho investigativo com foco em desmantelar quadrilhas criminosas. Chegamos no topo da cadeia com essa prisão”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.
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