Geral São Paulo
42% das pesquisas clínicas do Hospital de Servidor são lideradas por mulheres
Ortopedia, Oncologia e Alergia estão entre as principais áreas com trabalhos científicos feito por profissionais de saúde do sexo feminino O post 4...
05/03/2024 11h41
Por: Jornal Alternativa Fonte: Secom SP

As mulheres podem e devem estar onde desejam. E são elas que estão cada vez mais auxiliando a medicina a desenvolver estudos clínicos para aumentar a eficácia de medicamentos, novos tratamentos e protocolos médicos. Só no ano de 2023, 42% das pesquisas clínicas realizadas no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) foram lideradas por médicas mulheres.

As especialidades mais estudadas por mulheres no último ano foram de Oncologia, Alergia, Gastroclínica, bem como a Ortopedia, especialidade predominantemente comandada por médicos homens.

Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de SP, o Cremesp, na especialidade de Ortopedia e Traumatologia, há 5346 médicos ativos atuando no setor de saúde no Estado de São Paulo, porém apenas 9% deste total, à frente da especialidade são mulheres.

Dada a importância da pesquisa clínica mundo afora, que abre portas para a melhora da qualidade de vida das pessoas, o protagonismo feminino na condução de estudos é fundamental para a representatividade no campo científico. De acordo com o documento “Um olhar para o gênero” do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), as mulheres representam 70% da força de trabalho na saúde em todo o mundo.

Para o Dr. Fernando Rebouças, diretor do Centro de Desenvolvimento de Ensino e Pesquisa (Cedep) do HSPE, ligado ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo ( Iamspe ), é através desses estudos que se cria a base da medicina, que orienta cada passo do médico do seu início ao fim.

“A meu ver, é necessário estimular a pesquisa desde o início da graduação e, até mesmo, como uma área obrigatória de aprendizado. E devemos estimular cada vez mais mulheres a liderar pesquisas clínicas, uma vez que a saúde necessita de profissionais preparadas para construir novas narrativas médicas”.

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