As etapas 3 e 4 da ampliação no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia, da capacidade de disposição de rejeitos produzidos no DF tiveram início nesta semana. O aterro foi projetado para operar em quatro módulos ou etapas e está em funcionamento desde 2017, em uma área total de 32 hectares. As etapas 1 e 2, já finalizadas, ocuparam 23,2 hectares, enquanto a área correspondente às etapas 3 e 4 possui 8,8 hectares.
Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a nova área deve receber os rejeitos pelos próximos 51 meses, até o segundo semestre de 2027. Depois, as operações deverão ser transferidas para um terreno de 67 hectares, adjacente ao ASB, cedido pela Terracap ao SLU. Para aumentar a vida útil do ASB, estimada em 30 anos, e reduzir o volume de rejeitos enviados ao local é fundamental que a população participe da coleta seletiva, separando os materiais recicláveis dos orgânicos. A separação adequada dos resíduos contribui para a preservação ambiental e para a geração de renda dos catadores que trabalham nas cooperativas contratadas pelo SLU.
O Aterro Sanitário de Brasília garante a disposição adequada dos resíduos, evitando danos à saúde pública e ao meio ambiente. O aterro conta com sistemas de impermeabilização, drenagem e tratamento dos líquidos e gases gerados pela decomposição dos resíduos, além de cobertura com camadas de terra para evitar a proliferação de odores e a atração de animais.
O Aterro Sanitário de Brasília substituiu o antigo Lixão da Estrutural, desativado em 2018, após 60 anos de funcionamento. O lixão era considerado o maior da América Latina e o segundo maior do mundo e causava diversos problemas ambientais e sociais, como a contaminação do solo, da água e do ar, a emissão de gases do efeito estufa e condições inapropriadas para os catadores de recicláveis que trabalhavam no local.
A disposição ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários proporciona diversos benefícios ambientais e sociais, como a diminuição da poluição do meio ambiente, de transmissão de doenças, de contaminação das águas, do solo e do ar, além de possibilitar a redução do volume dos resíduos. “Antes de iniciar a operação, serão projetados e executados mecanismos como sistema de drenagem pluvial, tratamento do chorume, além de dispositivos para o monitoramento operacional e ambiental”, afirma o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira.
*Com informações do SLU