Geral Meio ambiente
Nova instrução define procedimentos para autorização de queima controlada
Documento revoga a Instrução Normativa nº 208, de 21 de outubro de 2013, que regulamentava a prática no Distrito Federal
31/07/2023 14h25
Por: Jornal Alternativa Fonte: Agência Brasília
Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental publicou, nesta segunda-feira (31), noDiário Oficial do Distrito Federal(DODF), a Instrução nº 10 , de 27 de julho de 2023, os procedimentos para expedição de Autorização Ambiental para Queima Controlada. O documento já está em vigor e atualiza a Instrução Normativa nº 208, de 21 de outubro de 2013, que regulamentava a prática no Distrito Federal.

Entre as atualizações, o documento especifica os procedimentos nos requerimentos que inserem em faixas de domínio das rodovias | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

“Trata-se de uma instrução muito importante, pois serve para atualizar a normativa da queima controlada no DF, respeitando as orientações técnicas e de segurança em práticas agrícolas e florestais para a conservação”, explicou o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

Segundo o documento, queima controlada é o emprego do fogo como fator de produção e manejo em atividades agropastoris ou florestais, confecção de aceiros e para fins de pesquisa científica e tecnológica, em áreas com limites físicos, previamente definidos.

Para a superintendente de Licenciamento (Sulam), Nathália Almeida, a nova instrução detalha de forma geral os procedimentos para requerimento de autorização e traz algumas novidades.

“Esse documento especifica os procedimentos nos requerimentos que inserem em faixas de domínio das rodovias, além de criar rito mais célere para a autorização ambiental e permitir que ela tenha validade de até três anos”, completou Nathália Almeida.

O documento informa ainda que o Brasília Ambiental poderá, a qualquer tempo, suspender ou cancelar a Autorização Ambiental de Queima Controlada. Em caso de danos causados ao meio ambiente, ao patrimônio, ou ao ser humano pelo uso indevido do fogo ou em desconformidade com a autorização obtida, ficará o autorizado obrigado a indenizar e reparar tais prejuízos.

*Com informações do Brasília Ambiental